terça-feira, 12 de julho de 2011

"A TENSÃO ESTÁ MAIOR QUE NOS ANOS ANTERIORES"

Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/

Líder da Euskaltel, Samuel Sanchez fala sobre quedas e espera melhorar seu desempenho no Tour.


Sanchez: dificuldades para repetir forma de 2010

Por Tadeu Matsunaga

O espanhol Samuel Sanchez (Euskaltel), 4º colocado no Tour 2010, aproveitou o primeiro dia de descanso da competição e fez uma avaliação da primeira semana de prova. De acordo com ele, as inúmeras quedas e abandonos fizeram da edição 2011 uma das mais tensas dos últimos anos.

“Por toda a tensão vivida nesta primeira semana, a impressão é de que já se passou um mês desde o início da prova, mas ainda faltam três dias para as etapas com altas montanhas. A tensão desta edição do Tour é muito maior do que a dos anos anteriores e tende a aumentar, sendo que ainda não disputamos as etapas que podem ser consideradas como as mais decisivas da prova”, frisou.

“Quando a camisa amarela está em jogo e ninguém quer perder posições, ninguém quer perder a prova. Todos desejam estar a frente e isso causa situações delicadas. Quando se está pedalando, com 180 pulsações, é impossível analisar tudo calmamente como um espectador que está de fora e parado.”

Atualmente na 20ª posição, com 5min01s de atraso em relação a Thomas Voeckler, Sanchez não esconde o desapontamento, já que considera ter perdido um minuto e meio além do esperado nas primeiras nove etapas do Tour. Campeão olímpico, ele reconhece que, por hora, seu principal objetivo está em uma vitória por etapa.

O ciclista admitiu que os abandonos de Wiggins, Vinokourov, Van den Broeck, Horner e Brajkovic representam baixas importantes na prova, já que são atletas de alto nível, que desempenhariam um grande papel no Tour e lutariam pelas primeiras posições na classificação geral. Ainda assim, ele acredita que a presença de Contador, Schleck, Basso, Kloden e Evans são relevantes, principalmente nas etapas de montanha.

Samuel Sanchez exaltou a performance da equipe nesta primeira semana.“Temos realizado um excelente trabalho. Todos meus companheiros tem me policiado muito bem durante as etapas. Estou muito satisfeito e a única tristeza que sinto é pelo abandono de Amets e Iván, dois companheiros que desempenhariam um papel fundamental nas montanhas, por serem excelentes ciclistas e sempre responderem à altura. Temos que seguir em frente e evitar que outra queda nos prejudique”, discursou o líder da Euskaltel Euskadi.

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