segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TRI OLIMPICO DE VERÃO - 11.12.2011

Desde o Tri Olimpico de Inverno eu não fazia uma prova.

Muita coisa aconteceu de lá pra cá nesses 4 meses!!!

Problemas pessoais, profissionais e até mesmo espirituais contribuíram para um período conturbado onde por alguns momentos sabotaram meu foco nos treinamentos e tive que superar isso.
Graças ao Triathlon, esporte que nos proporciona uma determinação sem limites, superação de qualquer obstaculo, venci as dificuldades que surgiram e pude me preparar da forma que deu para mais esse desafio: " TRI OLIMPICO DE VERÃO"

Na ultima etapa, e minha primeira participação competindo na distancia Olímpica, consegui concluir a prova para 02:18´. Na etapa de Verão, que aconteceu ontem na praia de Caiobá, pude melhorar essa performance para 02:11´, o que me deixou muito feliz e serviu de termômetro para saber que estou no caminho certo!

Tenho focado os treinos para que eu consiga ter uma natação mais competitiva e sempre aprimorando o ciclismo e a corrida também.

Todo esse resultado deve-se a alguns agradecimentos especiais:

HOMERO CACHEL - Meu técnico e amigo que nunca deixa de me estimular e acreditar onde posso chegar. Exemplo de vida, exemplo de atleta e de pessoa LITERALMENTE DO BEM!

CRISTIANI KEMPINSKI - Mulher, Amor, Amiga que tem me incentivado e feito acreditar que posso ir mais alem, e mais que isso, Parceira de treino de todos os dias. Obrigado por fazer parte da minha vida ... VOCÊ NÃO É UMA MULHER QUALQUER! 1234 SEMPRE !!! DE JANEIRO A JANEIRO ATÉ O MUNDO ACABAR!

EQUIPE BE HAPPY - Todos os atletas e professores que compõem essa equipe fantástica e fazem parte do nosso dia-a-dia, 02/03 horas diariamente!!! Muito Obrigado!!!

Fico extremamente feliz por fechar o ano concluindo uma prova tão bacana superando mais uma vez minhas expectativas! E que venha 2012!!! Um ano onde novos desafios serão vencidos de todas as formas, e no Triathlon não será diferente. Que venham os Long Distances, Meio Irons, SESC Triathlon e etc ...

Desejo a todos um Natal maravilhoso, e que vocês possam estar presentes ao lado de quem vocês amam!

E que 2012 seja um ano de renovação na vida de cada um que está lendo esse post!!!

Que vocês alcancem todos as metas que vocês definirem para a vida de vocês, e que acima de tudo nunca lhe faltem saúde para continuar na batalha e em busca de todos os seus sonhos!!!

UM ENORME ABRAÇO A TODOS ...

RODRIGO "DIGÃO" DA FONSECA

terça-feira, 16 de agosto de 2011

"TRI OLIMPICO DE CAIOBÁ - ETAPA INVERNO"

Sábado dia 13.08, municipio de Matinhos, eu participava do Simposio Tecnico da Etapa de Inverno do Triathlon Olimpico de Caiobá.

O dia tinha sido lindo, muito sol, clima excelente! Mas ainda durante a semana os sites de previsao do tempo ja previam um tempo nublado, com possibilidade de chuva para domingo no dia da prova.

Era dificil acreditar que depois de um sabado tao ensolarado, com uma noite enluarada de céu aberto, cheio de estrelas, que de fato nosso domingo seria de tempo ruim ... e foi!

Na madrugada ja era possivel ouvir a mudança de clima.
Ansioso, no meio da madrugada era possivel ouvir o vento soprando forte, por momentos escutei barulho de chuva.

E as 06:00 de domingo (dia dos pais), quando levantei e olhei da sacada para o mar, pensei: "hummm, acho que vamos ter um duathlon terrestre hoje!"

As 06:50 fui para a area de transiçao. Ainda que frio e ventando muito, os animos dos triatletas nao diminuiram, e todos que faziam seu check in estavam como sempre com aquele sorriso no rosto e o brilho nos olhos! É preciso ser triatleta para compreender essas reaçoes!!!

Transiçao feita, 30min para o inicio da prova, hora de ir para o mar dar a velha "aquecidinha" no corpo e na respiraçao.

Nossa, quando cheguei na beira da praia mansa, que naquele dia de mansa nao tinha nada, deu para ter certeza que seria uma prova de nataçao pesada pra todo mundo! Mesmo os mais experientes ja comentavam que com o mar naquelas condiçoes, roubaria entre 4 a 5min de todo mundo. E foi o que aconteceu!

Após completar o exaustivo percurso de 02 voltas de 750mts de nataçao, perfazendo os 1500mts, saio ainda com um pouco de gas para minha transiçao no ciclismo. No caminho entre a praia e a transiçao é o momento de ir despindo a parte de cima da roupa de borracha, para restar somente tirar da cintura para baixo na transiçao.

Tudo certo, roupa retirada, óculos no rosto, capacete afivelado, retiro a bike do cavalete e saio rumo aos 40km de ciclismo para concluir a 2a. etapa da prova.
Na primeira parte da prova, saio forte para tentar abrir bem de quem vinha atras e tentar alcançar quem ja estava na frente. Nos primeiros 10km da prova, andei literalmente sozinho! Somente um pouco depois pude perceber que um grupo de 04 ciclistas vinham na minha roda, e pensei: "otimo, vamos revezar o vácuo!".

Deu tudo certo no restante dos 30km. Um pouco de chuva no meio do caminho, mas nada que atrapalhace o "andar da carroagem". Tinha em mente manter uma média de 40km/h, mas um vento contra na metade do caminho mudou meus planos, fazendo com que eu concluisse essa etapa com média de 37,5km/h (01:07':00 aprox.).

Como era a primeira vez que eu competia essa distancia, nao sabia como seria minha corrida, e após a transiçao do ciclismo saio para a terceira e ultima etapa da prova - a corrida!

Logo de inicio sinto que as pernas estao boas, soltas e coloco um pouco mais de ritmo no km 01. Mais a adiante tento dar uma estabilizada e sigo em frente! O percursso compreendia 02 voltas de 05km, e fecho minha primeira volta para 00:19'':05'', o que é um bom sinal! Se eu conseguisse manter esse ritmo fecharia a 2a. volta para 00:38':10".

E logo que concluo a 1a. volta, encontro no caminho um grande corredor da nossa equipe, Mister Glauber (corre muito), que pra minha sorte saiu em um ritmo mais forte, e eu colei atras! Conclusão ... fechei para inacreditáveis 00:37':56" ... e concluí minha prova para 02:18':58", o que me garantiu uma 6a. colocação na categoria 35-39 anos, ficando a frente de muitos atletas experientes, o que me deixou mais que feliz e satisfeito com o resultado!

Gostei muito da experiencia de ter competido na distancia olimpica, e quero testar meu desempenho em mais 2 provas ainda esse ano nessa distancia!

Meus sinceros agradecimentos aos amigos que sempre estao torcendo, ainda que distantes, aos integrantes da equipe Triathlon Be Happy que sempre nos impulsionam para frente durante a prova, e especialmente ao Técnico Homero Cachel, responsavel pela minha gradativa evoluçao em cada prova!

Forte abraço a todos,

Rodrigo da Fonseca

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"TO RESPIRANDO ERRADO! A QUEDA DO MITO DA DOR ABDOMINAL NA CORRIDA"

Fonte Site - http://www.3zone.com/

Dor lateral abdominal no exercício

Quem é esta inimiga dos corredores e o que se pode fazer para combatê-la

A maior parte daqueles que correm, um dia já tiveram seu treino arruinado por uma dor que não se sabe porque naquele dia resolveu atacar seu corpo, no meio do treino, um desconforto lancinante abaixo das costelas, que te faz parar e pensar - que diabos é isso que estou sentindo?
 

Vamos tentar elucidar um pouco dessa tão famosa dor popularmente chamada “dor abdominal lateral”.A nomenclatura médica para esse tipo de dor é dor transitória abdominal associada ao exercício, em inglês recebe a sigla ETAP (Related Transient Abdominal Pain).

Muito comum entre os corredores, este problema ocorre em diversas outras atividades físicas, e é muito mais comum que pensamos, incluindo além dos corredores, nadadores e cavaleiros; o interessante é que entre a população de atletas os ciclistas não entram na estatística, o que nos leva a crer que o problema esteja associado a repetitivos movimentos de subir, descer e inclinar o tronco associados ao impacto.

A dor costuma surgir em cada indivíduo sempre no mesmo lugar, podendo ser em qualquer região do abdômen médio, porém sendo mais comum no lado direito, sendo muitas vezes acompanhada de dor no ombro do mesmo lado da dor abdominal, desconforto em forma de pressão no ombro.
 Teorias atuais
Ainda não se sabe exatamente a causa das dores laterais do abdomen no exercício, por isso seguem as teorias mais atuais:

Isquemia do diafragma ( diminuição do fluxo de sangue no músculo diafragma):
O diafragma é o músculo principal na respiração, e a redução do suprimento de sangue para este músculo por aumento da necessidade em outros músculos do corpo, pode causar obstrução ou constricção dos vasos que “alimentam”o diafragma causando uma queda da oxigenação muscular e dor.
OBS: Essa é uma das mais antigas e atualmente menos aceitas das teorias!
 2- Estresse dos ligamentos peritoneais
Os ligamentos peritoneais sustentam os órgãos internos abaixo do diafragma e também dão suporte ao próprio músculo.Acredita-se que órgãos internos como fígado, estômago e baço, sacodem para cima e para baixo, batendo e puxando  o  diafragma causando sua irritação e desconforto no músculo. Essa teoria justificaria o fato da dor ocorrer principalmente do lado direito do abdômen, onde localiza-se  o fígado que é o órgão de maior peso do abdômen.
 3- Irritação do peritôneo parietal
Essa teoria mais recente sugere que a dor não ocorra de origem muscular, mas sim da irritação de tecidos que envolvem o abdômen e também seus órgãos.
Especialmente a parede abdominal e a cavidade pélvica são envolvidas por uma camada de tecido chamada peritôneo parietal, assim como a maioria dos órgãos da cavidade abdominal. Acredita-se que a dor neste caso ocorra por fricção entre entre as camadas que teoricamente pode ser causada por um órgão congestionado (estômago cheio, ou um fígado com dificuldades na circulação venosa) ou mesmo que a redução dos fluídos entre os tecidos possa aumentar essa fricção.

Pelo fato deste peritôneo parietal estender-se além do abdômen, poderia se justificar a dor em outras regiões, além do fato de situar-se também abaixo do diafragma, que recebe inervação do nervo frênico, que tem a função de inervar além do diafragma, algumas áreas do ombro, o que explicaria a dor no ombro que algumas vezes acompanha a dor lateral do abdômen.
 4- Treinamento inadequado:
O treinamento é uma evolução progressiva e planejada para se atingir determinada performance, e observamos que muitos dos atletas que sofrem com esse tipo de dor são iniciantes, ou aqueles que estão treinando fora de sua faixa de ritmo e conforto (acima dela) e uma das teorias, baseia-se no fato do sistema circulatório de retorno, principalmente o sistema Veia Porta e Veia cava, que passam pelo fígado (mais uma justificativa para prevalência da dor no lado direito) não comportar a demanda de sangue que recebe por estar acima de sua capacidade naquele instante do treinamento.
Obs: não estamos falando de patologia venosa e sim de deficiência de função associada ao exercício!
 5- Problemas posturais
Outra teoria é a de que pessoas que tem um aumento da cifose (curva para fora no meio das costas) e maior limitação de movimento dessa região, sofreriam maior pressão em suas vértebras, o que poderia aumentar a compressão sobre os nervos que suprem a região abdominal, irritando-os e possibilitando a dor.
 6-  Hiperextensão lombar em corridas em descida
Muitos corredores hiperextendem seus troncos em corridas em descida, que associado ao aumento do impacto facilitariam o surgimento do desconforto.

Obs: baseado nessa teoria acredita-se que pelo fato dos ciclistas estarem sempre com o tronco para frente que eles não sofrem com as dores laterais do abdômen.

Agora que apresentamos as possíveis causas, seguem algumas dicas de como prevenir o problema:
 a sua respiração
Tente deixá-la fluir livremente e de acordo com a necessidade do treinamento, treinos mais fortes normalmente exigem um esforço respiratório maior, porém esse ritmo é automaticamente controlado pelo seu corpo. Portanto deixe a ansiedade de lado e deixo fluir o ar.
 II- Fortaleça seu diafragma
Como percebemos, ele é o centro de toda a respiração no campo muscular e todos os órgãos e tecidos em questão estão relacionados a ele, portanto aprender a usar bem seu diafragma com exercícios respiratórios pode ser muito útil. A melhor maneira de treinar esses exercícios está na prática de yoga, nos pranyamas, que além de treinar o controle da respiração funcionam muito bem para acalmar os nervos, diminuir a ansiedade e o estresse.
 III-O que , quanto e quando você come antes das atividades
Beber muito líquido e rápido demais é uma importante causa da dor abdominal lateral, assim como a desidratação também está entre as causas aparentes. Portanto hidrate-se regularmente em pequenas doses e de forma sistemática.

A composição das dietas também é importante, pois se elas forem hipercalóricas, com grande concentração de partículas grandes e em grande quantidade de alimento, seu estômago e todos os órgãos da digestão (entre eles também o fígado e vesícula) aumentarão seu trabalho e sua tensão sobre os ligamentos de suporte, facilitando o surgimento do desconforto.

Uma boa notícia é que a repetição de dietas em treinamento, leva a uma capacidade de absorção gradual pelo corpo, minimizando as possibilidades de ocorrência das dores abdominais laterais.
Dicas:
•    use aliimentos leves e ricos em carboidrato em pequenas porções antes e durante o exercício;
•    Siga as instruções de seu nutricionista sobre a quantidade de isotônicos e sua proporção em relação a quantidade de água;
•    Treine suas dietas, pois nas competições você apenas reproduz o que treinou, e seu corpo acostuma-se gradualmente com os alimentos e suas quantidades
 IV- Fortaleça seu core:
Atletas com o core mais forte tendem a desenvolver menos dor abdominal lateral, talvez pelo fato de haver uma melhor sustentação dos órgãos abdominais e acomodação do trabalho do diafragma.
 V- Mantenha sua coluna em dia:
Visite regularmente seu fisioterapeuta ou osteopata para manutenção preventiva da mobilidade e função de sua coluna e músculos.
 VI- Siga sua planilha de treinamento
Atletas disciplinados que evoluem corretamente seu treinamento, sofrem menos possibilidade de desenvolver em suas corridas estes episódios dolorosos, além de diminuir consideravelmente suas chances de se lesionar.

Certamente seus sintomas diminuem com a continuidade dos treinos!
 VII- Faça acompanhamentos médicos regulares
Se os sintomas persistirem, não deixe de procurar seu médico. Faça avaliações de VO2 e capacidade cardiorrespiratória regularmente para melhor direcionamento de seus treinos e acompanhamento da evolução de sua performance.

Bons treinos com muita saúde e sem dor!

"TA TUDO ALI ... DENTRO DA CABEÇA!"




Fonte Site - http://www.3zone.com/

Jogo Mental

Em época de decisão olímpica, como a etapa de WCS de Londres neste final de semana, a importância do preparo psicológico na performance do atleta faz a diferença.

por Nicole Tauchmann


A psicologia do esporte nunca foi tão abordada por jornalistas e comentaristas como aconteceu nestes últimos Jogos Olímpicos. O que mais se ouviu falar a respeito daqueles atletas “favoritos”, promessas de medalha, mas que ficaram só na promessa, foi que “sentiram o peso dos Jogos” ou “que faltou cabeça”. Ao mesmo tempo que a importância do preparo psicológico é discutida em rede nacional e vista como fundamental, aspecto raramente abordado e valorizado até então (pelo menos nessa dimensão), a falta dele não pode ser avaliada como responsabilidade única destas promessas não terem subido ao pódio.

O fato é que não existe favoritismo em Jogos Olímpicos. Todos ali desejam ganhar e se prepararam muito para isso. E tão importante quanto aquilo que o atleta pensa, é o que os espectadores pensam sobre ele, o que a população brasileira espera dele.

A preocupação exarcebada com a preparação física, técnica e tática somada a este favoritismo da mídia, faz com que o atleta vá para a competição com a certeza de uma vitória. Mas no esporte não existem certezas. Quando este sentimento existe o desejo de ganhar se ameniza. Como consequência o medo de perder pode se tornar maior do que a vontade de vencer. Percebeu a diferença?

Enquanto inúmeros técnicos brasileiros dizem não precisar de um psicólogo esportivo em suas equipes, Michael Phelps considera indispensável. Lá fora o psicólogo é uma peça tão importante quanto a de um fisioterapeuta, nutricionista ou médico. Ele trabalha junto à comissão técnica. Este trabalho inter-disciplinar não prioriza apenas os atletas profissionais, ele acontece desde os times de base, com os principiantes do esporte. Felizmente esta realidade já acontece em alguns clubes no Brasil. Aguns treinadores bem-sucedidos dão grande importância à preparação psicológica e ao aspecto motivacional da sua equipe. Mas por que a inserção do psicólogo não é tão valorizada quanto a de um fisioterapeuta ou nutricionista?

Um dos motivos que me faz acreditar que isso não acontece se dá ao fato da maioria dos brasileiros associarem a figura de um psicólogo a questões como fraqueza, crise e problema. Mas aí eu pergunto: será que os nossos atletas precisarão chegar ao fundo do poço para perceber que o mental faz parte do funcionamento de um organismo, e como qualquer outro aspecto precisa ser treinado? Afinal é ele quem comanda os movimentos, antecipa saídas para qualquer adversidade, seja ela a perda de um equipamento ou um pneu furado, fazendo com que situações como estas não coloquem em risco toda uma preparação. De que adianta se preparar durante anos e fazer com que a ansiedade interfira no rendimento?

Não é possível que ainda não esteja claro para as pessoas que a ansiedade e o estresse podem interferir no desempenho do atleta. Quando isso acontece os músculos se contraem, a respiração encurta-se e fica bloqueada, limitada aos níveis superiores dos pulmões, sobretudo à parte alta. Respira-se curtinho e, na maioria dos casos, só se faz esta respiração alta. Levando à perda da concentração e da fluidez dos movimentos.

JOGOS PSICOLÓGICOS
Nestas Olimpíadas pudemos observar exemplos claros de que se pode ganhar ou perder uma medalha antes mesmo da competição começar. Na natação isso acontece na sala de espera, um espaço retangular que antecede às piscinas, onde os nadadores passam 30 minutos aguardando serem chamados. A sala foi criada para que os organizadores do evento se assegurassem de que os atletas não se atrasariam para as suas provas.

Muitos descrevem como sendo o momento mais estressante de uma competição. Onde, para fugir de conversas ou olhares que possam distrair sua atenção, MP3 são utilizados. O que dizem é que Michael Phelps ouviu a todo volume Rick Ross e Jay-Z antes de suas provas, desligando-se de tudo que não fosse a batida musical. Para ele deu certo. Já Dara Torres, sua companheira de equipe, costuma conversar com quem estiver por perto para preencher o silêncio.

Diferentemente de Phelps e Torres, esta sala é conhecida pela maioria dos atletas como câmara de tortura psicológica, pois o atleta fica cara a cara com seus adversários, e se não estiver fortalecido mentalmente poderá se abalar com os jogos psicológicos utilizados pelos seus concorrentes. Neste momento expressões ansiosas, pálidas, desligadas, ou vagamente intimidadoras são vistas e, se o atleta não estiver focado e seguro de sua preparação, poderá se intimidar e entrar na competição inseguro de suas capacidades.

Se preparar para lidar com situações decisivas como esta faz parte da preparação global do atleta. São muitos os esportes que reúnem os atletas momentos antes de uma competição. O triathlon é um exemplo. No momento da largada a tensão e o nervosismo dos outros competidores podem ser sentidos e, se um preparo especial para este momento não for realizado, sentimentos negativos de quem estiver por perto pode ser contagioso.

Este é mais um exemplo de que a prova começa muito antes do que muitos imaginam. Se afastar deste “bolo” de atletas e utilizar visualizações positivas de momentos de sucesso, ou colocar os óculos, fechar os olhos e imaginar uma competição onde você foi espetacular, são opções para não se intoxicar com sentimentos dos outros. Mas antes disso, uma dica: quando estiver aquecendo, concentre-se na respiração, perceba que é necessário levar o ar ao seu abdômen e não somente ao peito.

Após terminado o aquecimento respire focando sua atenção apenas no abdômen, ele deve subir quando você inspirar e se contrair quando expirar. Seus batimentos ficarão mais lentos. Respire fundo imaginando estar envolto por uma luz clara (a cor será escolhida por você no momento, isso acontecerá naturalmente). Permita que seu corpo todo respire, como se os poros de sua pele se abrissem e respirassem. Você se sentirá ainda mais energizado. Neste momento lembre-se dos treinos mais difíceis, daqueles que você acordou cedo, enquanto a maioria abortou por causa da baixa temperatura. O objetivo é escolher os que você se superou por algum motivo. Guarde-os na memória desde já e, dias antes da prova, eleja os mais importantes. Assim ficará mais fácil lembrá-los.

A preparação mental está diretamente ligada à obtenção de recordes e superações de limites em todos os campos de nossas vidas. Não permita, portanto, que opiniões alheias interfiram no que você realmente acredita ser importante na sua preparação. Afinal, você não deseja ser apenas mais um entre milhares. Deseja?
TÓRIAS DE JOGOS PSICOLÓGICOS

No passado a sala de espera para as provas de natação não chegava a ser exatamente uma sala, era um corredor com bancos situados a poucos metros do deck da piscina.

Nas Olimpíadas, qualquer contato físico entre os competidores é calculado. Em uma palestra dada por Brian Goodell durante um camping na Universidade de Stanford, ele falou sobre o quão enervante pode ser ficar na sala e explicou o que ele fez nos Jogos de 1976 para ganhar vantagem antes de sua prova, os 1.500m livre.

Desgrudando-se da sua cadeira como se não tivesse preocupação alguma, Goodell, então com 17 anos, nervoso e recém-chegado à cena internacional, andou pela sala e apertou a mão dos competidores, desejando boa sorte a cada um. Depois saiu e ganhou a prova por 1s51, superando o recorde mundial que ele mesmo estabelecera um mês antes.

Antes da final dos 200m borboleta de 1976, os americanos Steve Gregg e Mike Bruner estavam na sala, de frente para Roger Pyttel, da Alemanha, que tinha quebrado o recorde mundial de quatro anos de Mark Spitz na prova.

- Nós nos divertimos muito com Roger - disse Bruner, lembrando da cena que ambos fizeram. – A conversa entre nós ia bem: ’Você acha que ele fala inglês? Bem, talvez não. Eu não vi nenhuma reação no rosto dele. Talvez ele não entenda’. Houve uma pausa, e depois um de nós disse ‘Você sabe, se os americanos dominarem o pódio, ele será enviado de volta para a Sibéria’.

O rosto de Pyttel ficou pálido, disse Bruner. Ele e Gregg se olharam e Bruner lembrou que um dos dois disse: “Eu acho que ele entende inglês”. Enquanto eles foram para os blocos, contou Bruner:

- Ficou claro para nós. Nós tínhamos pego ele.

Bruner ganhou o ouro e quebrou o recorde de Pyttel. Gregg foi prata e outro Americano, Billy Forrester, bronze. Pyttel foi o quarto.

Em Munique-1972, Spitz também teve um parceiro para o jogo psicológico. Ele lembra de ter levado seu técnico, Sherm Chavoor, para a sala.

- Eu ia dizer a Sherm: ’Estou tão agoniado, um lixo’ e ele iria passar a mão em meu ombro enquanto meus adversários nos encarariam com a boca aberta – disse Spitz. – Na verdade, não havia nada errado comigo. Só queria que meus rivais achassem que eu estava arrasado.

Ele ganhou sete medalhas de ouro naqueles Jogos, todas com quebra de recorde mundial.

Medalha de ouro nos 100m livre de Tóquio-1964 graças, possivelmente, a estratégias usadas por ele na sala de espera, Don Schollander escreveu em sua autobiografia “Deep Water” de 1971, que “desestabilizar psicologicamente o adversário faz parte do jogo. Você tem que saber aceitar e também fazer”. E acrescentou: “Em Jogos Olímpicos, a prova é ganha na mente”.

cole Tauchmann
Psicóloga do Esporte
nicole@trisport.org

"SIMORFOSE - O ELO FRACO!"

Fonte Site - http://www.3zone.com/

Simorfose - O elo fraco

Entenda como fortalecer o seu ponto fraco pode determinar o ponto chave da sua prova

por Christian Carvalho  Quando atletas de um mesmo nível se encontram em competições, a definição do vencedor será sempre, em favor daquele que tiver o seu ponto fraco mais forte.

Isto nos deve alertar sobre a importância de tratar o individuo como um todo. Devemos criar condições para desenvolver os pontos fortes, pois estes, o levarão aos níveis regional, estadual, nacional e internacional. No entanto não podemos nos iludir e deixar de lado os pontos fracos, pois estes serão decisivos no resultado final.

Atletas ganham por uma pequeníssima margem, times ganham por diferenças mínimas, mas o que chama a atenção é que estas diferenças sempre são a favor dos mesmos.

Todos devem ter a certeza, que nos momentos críticos da prova, no momento mais difícil, o ponto fraco vai emergir. Mesmo que ele seja invisível, como um pensamento negativo.

Muitos atletas desistem de treinar suas capacidades mais fracas, isto é fundistas desistem de treinar velocidade e vice-versa. Alguns muito fortes deixam de lado o alongamento, e outros alongados não dão ênfase ao reforço muscular.

Alguns são disciplinados nos treinos, preparam o corpo, mas em suas vidas particulares descuidam-se e deixam-se dominar por fatores externos.

Conclui-se então que se treinarmos os nossos pontos fracos conseguiremos as vitórias?
Sim! Mas talvez ai esteja uma das maiores magias do treinamento.

Apesar de ser fácil descobrir qual é o ponto fraco do atleta, não é tão fácil descobrir  o treinamento que o levará ao resultado desejado.

Podemos ter um atleta que para se tornar mais explosivo deve trabalhar musculação, mas para outro talvez a solução seja o alongamento.

Alguns nadadores para melhorar o crawl devem treinar o medley.

Alguns precisam dormir até o momento da prova, outros acordar muito antes dela.

Alguns vencem com meditação, outros só se sentem bem com muitos amigos em volta.

Alguns crescem com a pressão, outros quando não se sentem compromissados.

Alguns competem bem pelos clubes, outros pela equipe nacional.

Cabe ao treinador junto com o atleta encontrar e trabalhar as deficiências para que o atleta sempre encontre o seu melhor desempenho.

Portanto saiba que sua vitória só será possível se você tiver dado a devida importância no objetivo de melhorar o “Elo Fraco”.
 

"EU FAÇO TRIATHLON"


Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/
Planilhas de treinamento completa da matéria da Revista VO2 deste mês


Foto: Triathlon.org
Na edição 71 da Revista VO2, lançada no mês de agosto, foi publicada a matéria “Eu faço triathlon”, que aborda temas sobre o caminho para realizar a primeira prova na modalidade.

A matéria sugeriu algumas planilhas de treinamento, elaboradas pelo diretor-técnico da BKsports, Kim Cordeiro. São duas para cada modalidade do triathlon – uma para quem está iniciando seus treinamentos em determinado esporte e outro para quem já está praticando e deseja ingressar no triathlon.

Confira nos links abaixo as planilhas de treinamento sugeridas na matéria:

Natação para os iniciantes

Natação para quem já treina

Ciclismo para os iniciantes

Ciclismo para quem já treina

Corrida para os iniciantes

Corrida para quem já treina

"BIKE SHOW NA BIENAL"

Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/

Feira do Brazil Sports Show contará com diversas atrações e novidades para os amantes do ciclismo



Bike Show: feira de ciclismo do Brazil Sports Show
Por Fernando Bittencourt

Os fãs de ciclismo que visitarem o Brazil Sports Show terão um espaço especial: a Bike Show, uma feira dedicada à modalidade, praticada por mais de 24 milhões de brasileiros, seja como lazer, transporte ou atividade física. O Brasil atualmente é o terceiro maior pólo de bicicletas do mundo, e as vendas de bikes só tendem a aumentar no futuro, ainda mais com o incentivo à prática de pedalar a duas rodas. Aproveitando essa fatia do mercado, as maiores marcas do segmento estarão no Pavilhão de Exposições da Bienal, em São Paulo, para levar aos fãs as principais novidades do esporte, além de contribuir para o universo da bicicleta, como um todo.

A Bike Show é uma das cinco feiras que comporão, de 11 a 14 de agosto, o salão Brazil Sports Show, juntamente com: Running Show, Universo Futebol, Universo Olímpico e Fitness & Nutrition, além do congresso Brazil Sports Summit, que irá debater o esporte como promotor da saúde e como atividade profissional no País.

Com 70 mil visitantes previstos, o evento contará com uma grande variedade de atrações, como palestras com ídolos do esporte, clínicas com técnicos consagrados, degustação de equipamentos, exposição de tecnologias de ponta, feira para aquisição de produtos e promoção de negócios entre fabricantes, atacadistas, lojistas e técnicos especializados. No total, espera-se a movimentação de R$ 25 milhões durante o salão Brazil Sports Show.

Segmento aquecido - O mercado de bicicletas está em alta atualmente, principalmente com a construção de ciclovias em várias cidades do país, uma realidade que impacta não apenas na questão urbana do transporte, mas também na saúde e no comércio de equipamentos específicos. Em São Paulo (SP), a CicloFaixa, que liga os parques das Bicicletas, Ibirapuera, do Povo e Villa Lobos, tem aumentado bastante a venda de produtos nas lojas em seu entorno.Com essa demanda, as empresas estão estabelecendo metas ambiciosas, como a tradicional Caloi, que quer vender um milhão de bicicletas - superando muito a marca alcançada no ano passado, de 700 mil.

"A Bike Show dará espaço para os expositores mostrarem o que há de melhor no universo do ciclismo. Os amantes da modalidade poderão ter em um só local exibições, informações e acesso às principais marcas esportivas", explicou Felipe Telles, diretor da Esfera BR Mídia e idealizador da Bike Show.

Além das novidades, a Bike Show dará um espaço especial ao passado do esporte, com o Museu da Bike, organizado pela Caloi. Saudosistas e apaixonados por bicicletas poderão recordar os modelos clássicos nacionais de diversas modalidades que marcaram época na vida dos brasileiros e acompanhar a evolução do produto com o passar do tempo.

Outro espaço da Bike Show será dedicado às crianças, principalmente aquelas que estão aprendendo a andar de bicicleta. O projeto "Sem Rodinhas" tem por objetivo transmitir educação, gentileza e respeito às leis de trânsito de maneira clara e lúcida para os baixinhos.

Também será aberto espaço para que as crianças de todas as idades se iniciem no esporte, seja dando as primeiras pedaladas ou se preparando para o ritual simbólico da retirada das rodinhas laterais - tudo isso com a presença dos pais e supervisão de profissionais e monitores responsáveis.

A iniciativa, capitaneada pela Esfera BR, é resultado da união de feiras importantes do circuito esportivo nacional, como a Running Show, Universo Futebol, Bike Show, bem como outras feiras de modalidades individuais e olímpicas, que somadas formam o maior salão de esportes do País.

Mais informações podem ser encontradas no site oficial do Brazil Sports Show, pelo Twitter @brazilsportshow ou pela página do facebook – Brazil Sports Show


Serviços
Evento: Brazil Sports Show.
Data: 11 a 14 de agosto.
Local: Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Horário: quinta e sexta (14hs às 22hs), sábado (10hs às 22hs) e domingo (10hs às 20hs).
Ingressos: R$ 17 reais (dia).

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"SUPER MATÉRIA SOBRE TREINO DE ENDURANCE"

Fonte Site - http://www.3zone.com/

Os 4 pilares do treinamento de endurance

Neste artigo vamos falar sobre o principal fator para o sucesso em uma prova de endurance como o Ironman
por Gordon Byrn 


Lendo diversas publicações e navegando na internet, pude observar o grande interesse nos treinamentos de alta intensidade. Porém, minha experiência como treinador e competidor levou-me a crer que, apesar de cientificamente interessante, o treinamento de alta intensidade não é, particularmente, útil para a maioria dos atletas de Ironman.

Vamos começar com uma revisão dos 4 Pilares para o sucesso no Ironman:

 - Explicarei porque ela é essencial para a competição de Ironman.

- Treinos de força aumentam sua taxa metabólica, economia de energia e resistência muscular. A força é também um grande limitador para muitos novatos, atletas do sexo feminino e veteranos.

- Qualquer que seja a manutenção ou velocidade do atleta, ela custa energia. A economia é reforçada, com maior ou menor grau, apenas com alguns tipos de treinamento (desde que você mantenha boa forma). Existem diferentes maneiras para melhorar sua economia. Discutirei aqui a sua importância. 

- O fator crucial de sucesso para a performance no Ironman e o principal tema deste artigo.

Estava lendo um e-mail de um amigo sobre sua recente experiência de treinamento com um grupo de profissionais. Como eu, a sua primeira impressão quando treinou com a elite foi: como eles são rápidos. Da próxima vez que você ver uma competição ou treinar com profissionais, tente ignorar acompanhá-los na velocidade. Simplesmente, observe seus movimentos. Se você fizer isso, rapidamente poderá estar junto dos melhores competidores.

Eu gostaria de noticiar três coisas - conforto, relaxamento e suavidade. O que realmente me impressiona quando vejo um atleta como Cameron Brown não é "como ele e rápido", e sim "como ele é suave e descontraído correndo quando está correndo rápido". Cameron não parece estar indo tão rápido, mas ele está, de fato, em movimento. Esse tipo de velocidade vem de uma profunda forma física e de sua alta economia.

Há diferentes maneiras de determinar a intensidade das zonas de treinamento, como por exemplo o teste de lactato ou a melhor média de um contra-relógio, monitoramento cardíaco/potência.

Pessoalmente, acredito que o método mais fácil e eficaz é aplicar a percepção subjetiva. Comece a treinar em um ritmo mais lento e, aos poucos, aumente a intensidade de seus exercícios. Você pode determinar seu limiar aeróbio observando a frequência cardíaca quando sentir o primeiro aprofundamento de sua respiração. Isto acontece porque seu corpo aumenta a demanda por oxigênio para metabolizar um aumento do lactato sanguíneo.

O ponto do aprofundamento é a parte inferior da sua zona aeróbia. O topo de sua zona aeróbia pode ser calculada, simplesmente, adicionando 10 batimentos por minuto na parte inferior. Tenho feito diversos testes ao longo dos anos e esse método parece funcionar muito bem para o treinamento de Ironman.
or que limiar aeróbio?
Quando comecei meu treinamento para o Ironman meu objetivo era, constantemente, aumentar o meu ritmo do limiar de lactato. Eu pensei que se eu aumentasse minha velocidade, então meu tempo de Ironman iria diminuir. Isto é o que afirmo ser a pior abordagem para uma preparação física. A maioria dos atletas acredita que isso os leva ao sucesso. A minha opinião é que uma abordagem como essa despreza os principais elementos para o sucesso em uma prova longa como o Ironman.

- Não importa quem seja, você não será capaz de manter uma alta intensidade durante todo o Ironman (embora isso não nos impeça de tentar de tempos em tempos).
- a maioria dos atletas compete no Ironman em sua zona aeróbia ou abaixo.

Tome esses dois pontos em conjunto e, na minha opinião, o segredo para otimizar, primeiro: é a resistência do limiar aeróbio, e em segundo plano, o ritmo dentro desse limiar.
Permitam-me provar com um exemplo de dois atletas. Vamos supor que o primeiro atleta seja eu e o segundo um atleta mediano (vamos chamá-lo de João). Para a competição de Ironman, quais são as principais diferenças fisiológicas entre João e eu?

– Eu duraria mais tempo dentro do limiar aeróbio. Quando eu era um corredor de ultra distância, eu poderia durar 12 horas no limiar aeróbio. João tem pouco tempo de treinamento de resistência – vamos considerar que ele dure sete horas no limiar aeróbio. Sinceramente, penso que sete é um número generoso, pois, como todos sabemos, uma hora em mar aberto seguido e seis horas de ciclismo é uma dura sessão. Para a média dos atletas de Ironman, a minha estimativa é de uma média de seis à dez horas de resistência aeróbia.

– João é mais pesado, portanto está transportando mais peso do que eu. Isto reduz sua economia e abaixa seus níveis de intensidade.

O principal desafio de João é como aumentar a sua resistência no limiar aeróbio além da duração da prova. Não importa qual a forma física de João, ele terá dificuldades em manter sua resistência aeróbia, utilizando muito mais de 10 à 12 horas (lembrando que a média de tempo que os atletas de Ironman levam para finalizar a competição é de 12 à 13 horas). Esta estimativa é baseada em minha experiência como treinador e competidor de ultra eventos (Ironman, Ultra maratonas, Mountaineering). É aqui que entra em jogo a composição corporal, porque nossa economia, ritmo por minuto, batimento cardíaco, potência, todas evoluem a partir de uma melhor composição corporal. Adicionar a recuperação e os benefícios da saúde e da nutrição, torna-se uma importante missão para os atletas na segunda metade da competição.


Conselhos e idéias
- Os novatos deveriam gastar seu tempo reforçando sua economia e aumentando a resitência aeróbia.

- Atletas experientes que apresentam uma resistência significativa de limiar aeróbio, devem atentar-se mais à sua composição corporal. Para a última metade da prova, essa é a melhor maneira de conseguir ganhos significativos em economia e, consequentemente, no ritmo de prova.

- Se a resistência do seu limiar aeróbio for igual ou menor do que a sua duração na prova, então, qualquer tempo gasto acima disso, provavelmente, te custará muito. Você terá que ir além do seu limiar aeróbio. Nas minhas competições de Ironman, isso acontece na faixa entre 10 à 11 horas de prova. Esta parece ser uma boa explicação do motivo pelo qual diversos atletas bem nutridos e bem hidratados ficam sem gás e quebram, principalmente durante a maratona, parte final da prova. Eu acredito que essa é a maneira mais comum de um atleta “quebrar” e que não tem nada a ver com nutrição ou hidratação.
Na prática, a melhor forma de explicar os Quatro Pilares são através de algumas dicas para a sua semana:

- Programe duas sessões de força.
- Faça, no mínimo, três sessões para cada modalidade de esporte. Se você estiver treinando na sua zona aeróbia como a elite e os atletas experientes, pode suportar de quatro à seis sessões para cada esporte, por semana.
- Desenvolva gradualmente sua resistência, melhorando simultaneamente a economia e habilidade em cada esporte.
- De acordo com o ganho da velocidade, faça treinos mais longos e com mais frequência em vez de mais intensos.

Lembre-se de que cansar é necessário para o treinamento. Exaure-se bastante com o treinamento aeróbico. Se estiver muito cansado, descanse (ideal para os novatos) e ative seu trabalho de recuperação (ideal para a elite e atletas experientes).
Você precisa  saber aproveitar o intenso volume de atividades aeróbicas. Parece fácil, mas manter-se no treino ou competição focado por seis horas em sua zona aeróbia é uma dura sessão. Muitos atletas terão que começar em um ritmo mais lento e com inserções moderadas dentro dos treinos de resistência.

Natação
A maioria de nós não monitora a frequência cardíaca na piscina. Então, como podemos estimar a zona aeróbia? Baseada em minha experiência, é provável achar o ritmo, considerando que esteja abaixo cerca de sete segundos por 100 metros do que seu ritmo atual, em média, para um 1.000m time trial.

Vale lembrar que intervalos curtos e o trabalho forte de treinos de lactato que vários treinadores e atletas preferem, ajudam a melhorar o desenvolvimento de sua resistência aeróbia. Eu tive meus melhores ganhos na natação focando na resistência do limiar e do sub-limiar, e em um trabalho de força. Porém, quantidades moderadas de rápidos treinos beneficiam somente os grandes nadadores, mas raramente você quer produzir níveis altos de lactato.

Para aqueles competidores de Ironman de 60 minutos ou mais alto, mantenha seu ritmo baixo. Por que? Porque é quase impossível aliar a técnica à altos níveis de lactato. O ideal é nadar em sua zona aeróbia. Enquanto você estiver abaixo do ritmo de 1:15/100m, o caminho a percorrer é encontrar o ritmo ideal aeróbio com inserções de treinos moderados.
quanto a minha velocidade?
Ouço muitos atletas perguntando: Como me tornarei rápido se só treino em torno da minha zona aeróbia?

Olhe para o tempo final das pessoas que ganham a sua categoria ou até mesmo profissionais. Correr 4'40s por quilômetro não é rápido para um corredor. Um bom desempenho de um atleta de Ironman é não diminuir o ritmo, e para isso temos que estar com aeróbio em forma, ter economia e força.

Enquanto “speedwork” (sessões de velocidade) não são recomendadas, sugiro que você faça rápidos treinos. Essa etapa inclui strides, giros altos e outras técnicas que aumentarão sua economia e rapidez, enquanto ao mesmo tempo não produza altos níveis de lactato.
as eu estou tão lento…
Quando você começar a treinar, é normal progredir lentamente. Eu sou um corredor razoável e meu ritmo aeróbio em cada temporada começa muito lento. Gostaria de incentivá-lo a manter este estímulo nas sessões de natação, corrida e ciclismo. Desta forma, seu ritmo aeróbio e resistência irão aumentar. Lembre-se que está treinando para um longo dia de prova.

À medida que você se dedica, começa a ver resultados. Faça um teste consigo mesmo. Recomendo que teste sua resistência e não sua velocidade.

A seguir, os objetivos das sessões:

Natação – Uma hora e 15 minutos em uma piscina de 50m, zona aeróbia, com três respirações / bilateral.
Ciclismo – Seis horas de ciclismo, aeróbio.
 Corrida – Duas horas e meia de corrida, contínuo aeróbio.

A partir do momento que você puder executar confortavelmente essas sessões em uma semana, você estará preparado para seguir um bom caminho no Ironman. Mais uma vez, essas sessões parecem fáceis (para os experientes), mas o foco e o treinamento para deixá-lo em sua zona aeróbia por um longo período de tempo irá surpreendê-lo.

A partir daí, eu recomendo que você desenvolva suas habilidades, força e resistência aeróbia para os próximos quatro meses. Se sentir preparado, participe de uma ou duas pequenas competições no mês para manter sua mente fresca e focar em seu treinamento.

"'PRÓXIMO ... POR FAVOR O PRÓXIMO ..."

Kona: Primeira chamada

Fonte Site - http://www.3zone.com/

A World Triathlon Corporation (WTC) abre aos primeiros 40 atletas do masculino e 25 do feminino a oportunidade de se registrarem no Mundial de Ironman, em Kona, no Havaí, com base em suas classificações no Kona Pro Ranking

A World Triathlon Corporation (WTC) abre aos primeiros 40 atletas do masculino e 25 do feminino a oportunidade de se registrarem no Mundial de Ironman, em Kona, no Havaí, com base em suas classificações no Kona Pro Ranking


Entre os homens, Terenzo Bozzone, da Nova Zelândia, está na 50ª posição e ainda não tem sua vaga confirmada. O alemão Michael Raelert, atual campeão mundial do Ironman 70.3, também está fora da qualificação, já que ainda não completou uma prova de Ironman qualificatória para Kona na atual temporada. Seu irmão, Andreas, atual recordista do Ironman 70.3 e 13º colocado do ranking, ainda precisa completar uma prova para validar sua vaga, anunciando esta semana que irá participar do Ironman Regensburg, uma das últimas chances de passaporte para Kona. Andreas precisa somente cruzar a linha de chegada para garantir seu lugar no mundial. Chris McCormack, o atual campeão mundial do Ironman, é outro grande nome fora do ranking; focado em garantir sua vaga para as Olímpidas 2012 de Londres, diz não ter a intenção de disputar em Kona este ano.

Craig Alexander, campeão mundial em 2008 e 2009, está automaticamente qualificado, já que a todos os campeões do mundial dos últimos cinco anos, é oferecida a chance de disputarem a final. Alexander, porém, já validou sua vaga com sua vitória recente no Ironman Coeur d'Alene. Como a presença dos irmãos Raelert ainda é incerta na final, as vagas oferecidas sobem até a 43ª posição, dando a oportunidade ao italiano Daniel Fontana e ao australiano Matthew White de já se qualificarem para a sonhada linha de largada no Havaí.
Com somente 25 vagas disponíveis para o time feminino, alguns nomes de peso ficaram de fora como Joanna Lawn, da Nova Zelândia; Belinda Granger, da Australia, e as americanas Desiree Ficker, Hillary Biscay, Meredith Kessler e Mary Beth Elis, que não alcançaram a soma de pontos suficientes para a qualificação nesta primeira fase.

Apesar de suas duas vitórias durante o período qualificatório, a tricampeã mundial Chrissie Wellington também não encontra-se entre as 25 primeiras do ranking, porém, tem sua vaga garantida pelos seus títulos de campeã mundial durante os últimos cinco anos.  A atual campeã mundial, Mirinda Carfrae, da Austrália, é mais uma automaticamente qualificada pelo seu título atual (validando sua vaga após a vitória no Ironman Nova Zelândia deste ano). A 26ª atleta do ranking feminino, a neozelandesa Samantha Warriner garantiu a última vaga.

Os atletas já qualificados terão até o dia 7 de agosto para validarem as vagas oferecidas. Do contrário, a listagem de qualificação rolará (roll down) para as posições seguintes. Adicionalmente, mais 10 vagas no masculino e outras cinco no feminino ainda serão oferecidas, no dia 31 de agosto, fechando o grupo final de qualificados para Kona 2011.
Confira abaixo o ranking completo:

MASCULINO
1. Timothy O’Donnell USA 7520

2. Raynard Tissink ZAF 7240

3. Eneko Llanos ESP 7100
4. Faris Al-sultan DEU 7060

5. Marino Vanhoenacker BEL 6900

6. Jan Raphael DEU 6800

7. Luke Bell AUS 6515
8. Eduardo Sturla ARG 6380
9. Timo Bracht DEU 6300
10. Craig Alexander AUS 6190 (Qualificado automaticamente)

11. Jozsef Major HUN 6120

12. Chris Mccormack AUS 6000 (não completou um ironman nesta temporada)

13. Andreas Raelert DEU 5900 (não completou um ironman nesta temporada)

14. Peter Jacobs AUS 5650

15. Cameron Brown NZL 5380
16. Frederik Van Lierde BEL 5290

17. Petr Vabrousek CZE 5200
18. Ronnie Schildknecht CHE 5165

19. Maik Twelsiek DEU 5070
20. Luke Mckenzie AUS 4965
21. Mathias Hecht CHE 4925

22. Ben Hoffman USA 4910

23. Michael Weiss AUT 4905
24. Tj Tollakson USA 4870

25. Patrick Vernay FRA 4790
26. Axel Zeebroek BEL 4710

27. Chris Lieto USA 4680

28. Andy Potts 4400

29. Balazs Csoke HUN 4360
30. Patrick Evoe USA 4345

31. Sergio Marques PRT 4200

32. James Cunnama ZAF 4160

33. Dirk Bockel LUX 4100
34. Rasmus Henning DNK 4020

35. Michael Goehner DEU 3890

36. Tom Lowe GBR 3790

37. Mike Schifferle CHE 3760

38. Michael Lovato USA 3650

39. Joe Gambles AUS 3535

40. Cyril Viennot FRA 3500

41. Paul Amey GBR 3380

42. Daniel Fontana ITA 3200

43. Matthew White AUS 3115

FEMININO
1. Caroline Steffen CHE 12650

2. Yvonne Van Vlerken NLD 9070

3. Mirinda Carfrae AUS 8965 (Qualificado automaticamente, não conta entre as 25)

4. Karin Thuerig CHE 7710
5. Tyler Stewart USA 7480

6. Leanda Cave GBR 7470
7. Julie Dibens GBR 7400

8. Heleen Bij De Vaate NLD 7180

9. Kelly Williamson USA 7030
10. Amy Marsh USA 6920

11. Rachel Joyce GBR 6760

12. Sonja Tajsich DEU 6275
13. Catriona Morrison GBR 6250
14. Silvia Felt DEU 6170

15. Heather Wurtele CAN 6165
16. Erika Csomor HUN 6120
17. Virginia Berasategui ESP 6050
18. Tine Deckers BEL 5870

19. Lucie Zelenkova CZE 5805

20. Sofie Goos BEL 5630

21. Kate Bevilaqua AUS 5525

22. Kim Loeffler USA 5410
23. Caitlin Snow USA 5305

24. Linsey Corbin USA 5245

25. Amanda Stevens USA 5160

26. Samantha Warriner NZL 5035
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"MAIOR TRIATHLON DO PLANETA RECEBE 14.000 PARTICIPANTES"

 Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/

Maior prova da modalidade do mundo vê domínio britânico na elite

 

Largada de bateria da prova
Por Daniel Balsa

A cidade de Londres se rendeu ao triathlon neste último final de semana, 30 e 31 de julho, quando foi realizado o Virgin Active London Triathlon. E esta não é uma competição qualquer. É a maior prova da modalidade no mundo, com 14 mil inscritos, entre amadores e profissionais. Apenas para comparar a grandeza do evento, o maior triathlon da América Latina, o Ironman Brasil, contou com 2 mil triatletas na edição deste ano.

O Virgin Active London Triathlon é disputado em quatro distâncias: o Super Sprint (400 m de natação / 13,2 km de bike / 2,9 km de corrida), o Sprint (750 m / 19,8 km / 5,4 km), Olímpico (1.500 m / 38,7 km / 9,8 km) e o Olímpico Plus (1.500 m / 77,4 km / 9,8 km), sendo que o carro chefe do evento é a competição olímpica, que reuniu a elite do esporte mundial.

Entre os homens, a vitória ficou com o britânico Ritchie Nicholls, que saiu um pouco atrás na natação, mas conseguiu buscar o grupo principal durante o ciclismo. Após uma transição eficiente, ele saiu para a corrida em um ritmo mais forte, assumindo a liderança logo no início e ampliando vantagem assim que os quilômetros passavam.

A festa britânica foi completa após Adam Bowden, Matthew Sharp e Stuart Hayes cruzarem a linha de chegada. Os triatletas da casa fizeram as quatro primeiras posições. O primeiro estrangeiro a cruzar a linha de chegada foi o norte-americano Jarrod Shoemaker, que terminou em quinto.

Na disputa feminina, o enredo foi parecido. Jodie Stimpson saiu mais de 20 segundos atrás de Liz Blatchford na natação, recuperou a diferença durante o ciclismo e saiu mais forte na corrida, ampliando a vantagem na dianteira e garantindo a primeira colocação, com a adversária em segunda. Com a confirmação de Lois Rosindale em terceiro e Gillian Sanders em quarto, também na Elite Feminina, a Grã-Bretanha garantiu as quatro primeiras posições. Restou para a neozelandesa Rebecca Kingsford a quinta colocação.

Mas os olhares do triathlon continuarão em Londres. No próximo final de semana, nos dias 6 e 7 de agosto, será realizado uma prova no mesmo percurso do que será utilizado nos Jogos Olímpicos de 2012. Será uma oportunidade única para profissionais e também amadores de vivenciarem a atmosfera olímpica.

Resultado Final Masculino
1) Ritchie Nicholls (GBR) 1h45min37s
2) Adam Bowden (GBR) 1h46min09s
3) Matthew Sharp (GBR) 1h46min18s
4) Stuart Hayes (GBR) 1h46min34s
5) Jarrod Shoemaker (EUA) 1h46min48s

Resultado Final Feminino
1) Jodie Stimpson (GBR) 1h56min48s
2) Liz Blatchford (GBR) 1h58min13s
3) Lois Rosindale (GBR) 2h00min01s
4) Gillian Sanders (GBR) 2h00min28s
5) Rebecca Kingsford (NZL) 2h00min51s

Confira o vídeo com os melhores momentos da prova


"NOSSA GUERREIRA ... NÃO LARGA O OSSO!"

Blog: Fernanda Keller

Fonte Site - http://www.3zone.com/

Brasileira que completou o 3ª Ironman em menos de 53 dias, conta os detalhes do Campeonato Europeu de Ironman, em Frankfurt na Alemanha
O Ironman de Frankfurt deste último domingo foi uma das provas mais difícies da minha vida. Mesmo sabendo que a previsão para o dia da prova era de frio, ninguém esperarva que fosse ter uma chuva tão fria e vento o dia todo.
Fernanda Keller fazendo sua hidratação a poucos minutos da largadaphotos: Sergio Melo

Logo assim que terminou a etapa de natação, a chuva veio e ficou.
O percurso que sempre fica lotado de espectadores durante o ciclismo estava deserto na maior parte, nem alemão que está acostumado com frio saiu de casa. Na corrida tinha um pouco mais de público, mas nada comparado a multidão em um dia normal no IM Frankfurt, na Alemanha.

Muitos atletas não suportaram o frio e tiveram que abandonar a prova diante das circunstâncias tão adversas.

Foi tudo o que pedi a Deus, que desse forcas para conseguir concluir. Pois esse realmente era o meu maior desafio desse dia.

Totalmente fora de ritmo e morrendo de frio, debaixo de um temporal, pois a chuva resolveu apertar exatamente no momento da minha chegada, conclui mais um Ironman, acho que aquele aguaceiro no final, foi para lavar a minha alma. Próxima parada, o Ironman do Canadá.ação no ranking do Ironman, que classifica para o mundial em Kona, a realizar-se dia 8 de outubro.

"VITÓRIA PLANEJADA"

Jogos Mundiais Militares no RJ têm vitórias baseadas nas estratégias de provas dos países. Carla Moreno é prata no individual, Brasil ganha 4 medalhas.

A prova de triathlon dos 5º Jogos Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro, teve a distância olímpica (1,5km natação/40km ciclismo/10km corrida) e foi marcada pela boa organização e por uma característica necessária a qualquer campeão: Estratégia.

Tanto o campeão da disputa masculina, o Francês Pierre Le Corre, quanto a campeã  feminina, a polonesa Agnieszka Jerzyk, tiveram suas vitórias numa mescla de físico e inteligência.


photo: Pés voadores no início da corrida

PROVA FEMININA
Com largada dada pelo tiro de canhão do Forte de Copacabana – local onde também será disputada a prova olímpica em 2016 – a natação feminina teve início às 8h05min e, como de costume em provas nacionais e até algumas internacionais, a melhor nadadora foi a brasileira Pâmella Oliveira, com a chinesa Xin Lingxiq, na cola dela cerca de 10s atrás.


photo: Pamêlla Oliveira, nossa melhor nadadora, fez excelente prova liderando a natação e o ciclismo. Na corrida teve duas penalizações de 15s e ainda chegou na 7ª colocação

Já no início do pedal, Pâmella largou Li e pedalou forte, sozinha, abrindo um minuto de diferença para o resto do pelotão. Foi uma prova corajosa e, depois revelado, até estratégica. A ideia das outras brasileiras era não atacar o pelotão e deixar Pâmella abrir. E assim aconteceu. Ela entregou a bike 1’50” à frente de suas principais adversárias.

Primeiro revés
Pâmella, durante o pedal, tomou duas punições de 15”, que foram pagas durante a corrida. A alegação da arbitragem foi de que a capixaba havia pego vácuo da moto- madrinha. “Eu fiquei chateada por que como sou da equipe do Exército e a moto era do Exército Brasileiro, eles entenderam que  eu estava tendo alguma facilidade. O que não era verdade.”, revelou Pâmella após a prova. Bem, quem gostou destas punições foi a polonesa Jerzyk que, na 3ª volta, já assumia a liderança da competição. Junto com ela vinha a experiente Carla Moreno.

photo: Carla Moreno, a melhor brasileira

Segundo revés
Carla Moreno é asmática, e tem autorização para correr com sua bombinha. Entretanto, no primeiro momento em que foi acioná-la, Carla a deixou cair no chão, ainda na primeira volta. Só parou para pegar na segunda volta, usando-a em seguida, mas como o efeito não é imediato, teve dificuldades para acompanhar o ritmo da polonesa. “Talvez este fato não mudasse em nada o resultado, mas me prejudicou. Mesmo assim estou muito feliz com medalha de prata!”, disse Carla.

photo: A polonesa Jerzyk fez a melhor corrida do dia com o tempo de 35:19 para conquistar a medalha de ouro


A polonesa  Jerzyk, acostumada a correr provas da ITU, foi bem inteligente. Nadou o necessário, se escondeu no ciclismo e, na etapa decisiva, mostrou que ainda tinha energia guardada e venceu a disputa, correndo para 35’19, a melhor do dia. Sua conterrânea, Maria Czesnik, fechou o pódio com o bronze. Elas ainda ajudaram a Polônia a vencer a categoria por equipe, onde o resultado é obtido com a soma dos tempos finais das três melhores atletas de cada país. O Brasil ficou com o Bronze. Além de Carla, fizeram parte: Pâmella Oliveira na 7ª colocação,  Flavia Fernandes na 14ª, Fernanda Garcia na 18ª, Carol Furriela  na 19ª e Vanessa Gianinni na 20ª.

PROVA MASCULINA

Numa disputa recheada de militares “famosos” por suas façanhas em provas de Ironman pelo mundo, como Marino Vanhoenacker, Frederik Van Lierde e Dirk Bokel, quem venceu o Mundial Militar foi um novato de 21 anos, que tem nome de corredor: Pierre Le Corre.

photo: Colucci, nossa esperança de "Ouro" puxou muito o pleotão e acabou cansando na corrida


O francês foi a cabeça pensante do dia. Saiu da água na frente, próximo ao brasileiro Marcus Fernandes. Esperou o pelotão do ciclismo se formar e, literalmente, não colocou a cara no vento. Tinha momentos em que era visto conversando com seus companheiros no meio do grupo. Os brasileiros optaram pela estratégia de comandar a prova no ciclismo. E não foi uma boa ideia. Segundo Juraci Moreira, 6º colocado e melhor atleta nacional do dia, “Erramos na estratégia. Fizemos força para o segundo pelotão, dos belgas (leia-se Marino e Van Lierde), não nos pegar. E pegou. Depois fizemos força para buscar dois atletas que escaparam no final do ciclismo (um francês e um italiano). E não pegamos. Resultado? Cansamos...”

photo: A dupla francesa no ataque nos 10km finais

Quem mais sentiu foi Reinaldo Colucci, um dos favoritos ao título. Ele chegou a ficar a 13” do primeiro colocado, mas sentiu o cansaço do esforço do ciclismo e caiu de produção, cruzando a linha em 9º lugar. Mesmo assim a equipe brasileira conquistou a medalha de prata por equipes. Além de Juraci e Colucci, fizeram parte: Marcus Fernandes, Wesley Matos, Kelmerson Buck e Bruno Matheus (que estava lesionado e entrou apenas para nadar e pedalar, ajudando o time nacional).

Fecharam o pódio com o francês Le Corre, seu compatriota Grégory Rouault, e o italiano Daniel Hofer. Os “Ironmans Militares” tiveram ótimos desempenhos: Marino chegou em 12º lugar, Frederik Van Lierde em 13º, e Dirk Bokel em 10º. Destaque para a participação dos veteranos Stephen Poulat, da França (uma bela prova, saiu para correr na frente depois de escapar no ciclismo - acabou sendo desclassificado por não cumprir uma penalidade) e Dmitriy Gaag, do Casaquistão, que chegou na 23ª posição.
 
photo: Dmitriy Gaag, veterano, vencedor de uma World Cup no Rio de Janeiro, voltou e  foi o 23º colocado no geral

Ao final das duas provas, o Brasil ainda beliscou a medalha de prata na categoria mista, por equipes, onde os tempos dos dois melhores homens é somado e dividido por dois. Feito isso, esse valor é somado ao tempo da melhor mulher de cada país. Resultado: medalha!

"TRIATHLON PROFISSIONAL PERDE A PRESENÇA DE ATLETA DE PESO"

Normann Stadler anuncia o fim da carreira

Fonte Site - http://www.3zone.com/

Duas vezes vencedor do Ironman do Havaí, o alemão Normann Stadler anuncia fim da carreira devido a problema cardíaco
Quatro semanas depois de sua cirurgia cardíaca Normann Stadler, 39,  anuncia que não voltará para o triathlon no nível profissional após a cirurgia cardíaca.


Normann Stadler: "Estou honrado por tantas pessoas que confiaram no meu retorno. Mas eu percebo que eu não terei como  voltar para um nível tão elevado. "

O atleta de 38 anos de idade ganhou o Ironman Havaí em 2004 e 2006. Até hoje ele é o único alemão que conseguiu essa conquista por duas vezes.

Norminator, como foi chamado pela mídia especializada devido a sua espetacular performance no ciclismo, detém o recorde para os 180km do Ironman do Havaí, em Kona, com o tempo de 4h18.

"TESTE OLIMPICO"

Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/

Na contagem regressiva para a Olimpíada, profissionais e amadores reconhecem percurso dos Jogos



Premiação do Circuito Mundial de 2010
Por Daniel Balsa

Nos dias 6 e 7 de agosto, Londres será palco de mais uma etapa do Circuito Mundial (WCS) da União Internacional de Triathlon (ITU). Esta será a terceira vez consecutiva que o evento será realizado no Hyde Park, localizado no centro da capital inglesa. Mas a edição de 2011 ganha ares de maior importância, já que a prova será utilizada como evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2012.

Como o percurso da WCS de Londres será o mesmo que das Olimpíadas e existem muitos pontos a serem distribuídos para o ranking, a organização espera que os principais triatletas de elite do mundo alinhem para a largada.

Os amadores também correram para ter o gostinho de sentir a “atmosfera olímpica”. As 4.500 vagas para os diletantes se esgotaram em 72 horas – recorde da prova.

Os organizadores do WCS de Londres esperam que, mesmo com a transmissão do canal britânico BBC para boa parte do mundo, o público esteja em peso para a prova. Como as provas de triathlon não tem cobrança de ingresso, os promotores estimaram que 50 mil pessoas irão assistir ao evento no entorno do Hyde Park.

"JUSTIÇA SEJA FEITA ..."

Triatleta é punido por atitude antidesportiva - Fonte Site http://www.prologo.uol.com.br/

Harry Wiltshire ficará seis meses fora das provas por segurar Javier Gómez de propósito no Europeu

 

Entrevero de Wiltshire e Gómez - Foto: Reprodução
Por Daniel Balsa

A União Internacional de Triathlon (ITU, em inglês) anunciou a suspensão de seis meses de Harry Wiltshire por conta de atitudes antidesportivas do atleta durante a realização do Campeonato Europeu, realizado no final de junho. O britânico, ao longo da prova, ficou atrapalhando o espanhol Javier Gómez, líder do ranking mundial, acertando braçadas propositais, agarrando seu pé, obstruindo sua passagem na transição e no ciclismo.

Baseado em imagens e testemunhas, a ITU aceitou o pedido da Federação Espanhola de Triathlon e, após um mês investigações, anunciou a punição a Wiltshire, que já era esperada – muito por conta da organização do Campeonato Europeu já terem desclassificado o britânico da competição.

“Era o esperado. As imagens eram muito evidentes. Não há dúvidas que foi uma pena merecida, pois deveria servir de exemplo para evitar futuras infrações”, comentou Omar González, treinador de Gómez, ao jornal espanhol “Marca”.

A punição complica e muito as chances de Wiltshire de buscar a vaga para os Jogos Olímpicos de 2012, que serão realizados em Londres. Com os seis meses fora, o britânico perderá provas que distribui pontos importantes para o ranking.

Quem saiu ilesa desse episódio foi a Federação Britânica de Triathlon. Muito se indagou se a conduta de Wiltshire não teria sido uma estratégia de prova, ainda mais que a vitória ficou Alistair Browlee, mas as investigações não tiveram indícios de participação da entidade nessa ação.

"SUPERAÇÃO"

"SUAREZ É O CAMPEÃO NO TOUR DO RIO"

Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/

Pindamonhangaba garante título nas montanhas e por pontos


Suarez venceu na 3ª etapa do Tour do Rio 2011
Por Tadeu Matsunaga e Leandro Bittar, do Rio de Janeiro

A segunda edição do Tour do Rio chegou ao fim, neste domingo (31), com um percurso de 176 km entre Rio das Ostras e Rio de Janeiro. A equipe EPM-Une confirmou o favoritismo e assegurou o título por equipes e no individual geral com Juan Suarez. O ciclista, de 26 anos, superou seus companheiros Jaime Castañeda e Edward Beltran, vestindo a camisa amarela em definitivo.

Suarez assumiu a liderança do Tour no primeiro estágio de montanha, na 3ª etapa com encerramento em Teresópolis. O bom trabalho dos sul-americanos garantiu seis colombianos entre os dez primeiros na classificação geral.

Entre as equipes, destaque para o time de Pindamonhangaba, que teve motivos de sobra para festejar a performance na competição. Antonio Nascimento terminou em 5º no geral, além de vestir a camisa de “Rei da Montanha”, enquanto Magno Prado, vencedor da 4ª etapa, terminou com a camisa verde (classificação por pontos).

A última etapa foi vencida pelo norte-americano Eric Schildge (Jamis Sutter) depois de 3h49min23s de prova. Schildge ficou à frente do brasileiro Breno Sidoti (Pindamonhangaba) e Mirko Tedeschi (Petroli Firenze), segundo e terceiro respectivamente. Os três ciclistas fizeram parte de uma fuga com outros dois atletas: Magno Prado e Walter Ribeiro Jr (Padaria Real). O grupo de escapados cruzou a meta com 2min05s de vantagem para o pelotão.

Com o intuito de buscar a camisa verde, o time de Pindamonhangaba colocou dois ciclistas na fuga. Sidoti venceu a primeira meta-volante do dia, enquanto Prado garantiu as outras três metas-volante na etapa. Com 15 pontos assegurados, Magno superou a disputa com o argentino Edgardo Simon (Padaria Real/Caloi/Sorocaba) e tornou-se líder na classificação por pontos.

Já Suarez e toda EPM-Une controlaram as ações no grupo elite e não tiveram maiores problemas para defender a liderança geral e por equipes. Mais um triunfo dos colombianos em solo brasileiro – em 2010 eles conquistaram as Voltas de Santa Catarina e Gravataí.

Coledan é expulso do Tour

Um caso isolado, mas infeliz, marcou o último dia do Tour do Rio. O italiano Marco Coledan (Trevigiani) foi expulso da competição depois de ser acusado de racismo. A discussão aconteceu entre Coledan e o brasileiro Renato Centenário (Clube DataRo de Ciclismo), durante a quarta etapa da competição.

Os dois estavam no pelotão quando ocorreu o desentendimento. Os italianos já haviam sido criticados pelos colombianos, mas a situação chegou ao extremo com Centenário. De acordo com Murilo Ferraz, companheiro do campeão da Volta de Goiás, o italiano utilizou as palavras “negro lazarento” contra o ciclista brasileiro. “Como eu corri na Itália no ano passado eu entendi o italiano e falei para ele que aqui no Brasil isso é racismo”, afirmou Ferraz.

Já Rafael Andriato (Petroli Firenze), que no último ano competiu com Coledan na Trevigiani, lamentou o ocorrido. “Desde a primeira etapa sempre teve alguma discussão, alguma briga entre os brasileiros e os italianos. Os brasileiros falavam que eles se mexiam muito no pelotão,mas isso é comum lá. Aqui a mentalidade é um pouco diferente, e as principais discussões aconteceram no momento de se posicionar na roda de alguém no grupo.”

“O que aconteceu com o Coledan, eu tenho certeza que não foi uma intenção de agredir o ciclista brasileiro. Eu não vi, pois estava em outro grupo. É a palavra de um contra o outro.”

A decisão de tirar o italiano da competição foi tomada por unanimidade pela organização do evento.

"PROTÓTIPOS CALOI"

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Equipe Padaria Real/Sorocaba testa duas versões de bicicleta


Por Leandro Bittar, de Rio das Ostras

O retorno da Caloi ao pelotão profissional recompôs uma das parcerias de maior sucesso do ciclismo nacional. A tradicional marca brasileira agora apoia a equipe Padaria Real/Sorocaba, campeã da primeira etapa do Tour do Rio com Edgardo Simon e primeira equipe nacional a vestir a camisa amarela do evento neste novo ciclo.

No Rio de Janeiro, a marca testa dois modelosde quadros, que podem ser incorporados a linha disponível ao público em um futuro próximo. “As bikes ainda estão sendo avaliadas pela equipe. Estamos em constante troca de informações com a Caloi”, diz Erlon Freitas, diretor-técnico do time de Sorocaba.

O modelo que a maior parte da equipe está utilizando é a versão 2011. Um modelo branco, com perfil aerodinâmico, em carbono e alguns detalhes em alumínio, como o suporte do selim ao canote integrado.

O único ciclista que não usa o modelo é Edgardo Simon. O argentino já pedala com a versão denominada 2012, com o visual um pouco menos agressivo que o anterior. “Esta bicicleta já corrige algumas considerações que os atletas fizeram (o treinador não detalha quais) e tem um cuidado maior com a produção”, diz Erlon.

Na bicicleta de Simon, dois detalhes curiosos. O primeiro são as fotos dos quatro filhos do velocista. A outra é a foto do ciclista Armando Borrajo, encontrado morto no começo deste ano sob condições ainda obscuras. No adesivo o escrito “Prohibido Olvidar - Justicia”, uma campanha que busca esclarecer a morte do atleta e que suspeita que ele tenha sido assassinado.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

"7o. GPI WINTER EDITON - BALNEARIO CAMBORIÚ"

Nesse domingo (24.07) aconteceu na cidade de Balneário Camboriú a 7a. Ediçao do GPI Winter Edition.
Esse era um evento que desde que eu comecei a praticar triathlon, Out/10, eu queria muito fazer.
E realizei essa vontade!
A largada aconteceu pontualmente as 08:00hs e lá estava eu no portico correndo rumo ao mar junto com os demais participantes.
Como sou ainda um iniciante nesse esporte, sofri muito ao nadar junto aos demais atletas nessa primeira etapa da prova, tendo muita dificuldade para concluir essa etapa.
Ja no ciclismo o desafio era ainda maior ... escalar por 02 voltas a subida da rainha!!! Uma subida com 18graus de inclinação pra colocar qualquer um no seu devido lugar quando o assunto é escalar!!!
E la fui eu ... firme e forte fiz um bom pedal superando a rainha.
Na corrida confesso que minhas pernas estavam um pouco mais duras e minha corrida ficou um pouco presa.
Mas no final de tudo, concluir a prova e cruzar o portico de chegada com o sentimento de dever cumprido é sempre emocionante!
Fica marcado em minha memória meu primeiro GP em Balneario Camboriu!
E que venha o Summer Edition!

Forte abraço a todos!

Rodrigo Fonseca

CATEGORIA 35-39 M
# Número Nome Equipe Categoria #G #C Natação min/100m #G #C Ciclismo Km/h #G #C Corrida min/Km Penalty Total1 298 Mauricio Letzow Tracbel/W ebtreino/ Ilumishop / Curitiba-PR 35-39 M 15 1 0:15:11 02:01 3 1 0:34:01 35,27 33 6 0:21:33 04:19 - 1:10:45
2 285 Fábio Eduardo Teixeira Branco Catalão-GO 35-39 M 34 5 0:16:21 02:11 10 2 0:35:16 34,03 10 2 0:20:06 04:01 - 1:11:43
3 406 Robson Gomes Carneiro Joinville-SC 35-39 M 26 3 0:16:02 02:08 19 5 0:36:33 32,83 9 1 0:20:04 04:01 - 1:12:39
4 287 Fernando Borba
Prefeitura de Curitiba-Manocchio Triathlon Team /
Curitiba-PR 35-39 M 50 6 0:17:29 02:20 14 3 0:35:59 33,35 15 3 0:20:34 04:07 - 1:14:02
5 413 Tiago Debus Soares Santa Maria-RS 35-39 M 19 2 0:15:34 02:05 31 6 0:37:45 31,79 30 4 0:21:21 04:16 - 1:14:40
6 281 Alexandre da Cunha Tremel Energetica Tech / Florianópolis-SC 35-39 M 31 4 0:16:15 02:10 41 7 0:39:02 30,74 31 5 0:21:29 04:18 - 1:16:46
7 407 Rodrigo Fonseca Homero Cachel / Curitiba-PR 35-39 M 106 22 0:20:25 02:43 16 4 0:36:09 33,20 40 7 0:21:52 04:22 - 1:18:268 290 Joao Alberto Mazorca Pingo Dog & Quioske Natureza e FCB / Curitiba-PR 35-39 M 58 9 0:17:47 02:22 44 8 0:39:11 30,63 46 8 0:22:31 04:30 - 1:19:29
9 296 Marcio Hetzel Workout Assessoria Esportiva / Garopaba-SC 35-39 M 57 8 0:17:45 02:22 55 9 0:39:47 30,16 64 12 0:23:26 04:41 - 1:20:58
10 282 Anderson Lima BPM/Amaral Triatlhon / Curitiba-PR 35-39 M 63 10 0:18:07 02:25 61 11 0:40:14 29,83 47 9 0:22:38 04:32 - 1:20:59

sexta-feira, 22 de julho de 2011

"EM DEFESA DE CONTADOR"

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Ex-médico do Tour defende ciclista e critica sistema antidoping adotado atualmente


Mondenard defende Contador e minimiza caso
Por Fernando Bittencourt

Jean-Pierre Mondenard , autor de muitos livros especializados em doping e ex-médico do Tour de France, tem acompanhado o caso de suposto doping que envolve o nome de Alberto Contador (Saxo Bank). “Nada é usado nos dias de descanso para melhorar o rendimento”, defendeu o ciclista, que será julgado no próximo mês de agosto pelo Tribunal Arbitral Esportivo (TAS).

As análises mostram que a quantidade consumida pelo espanhol não seria o suficiente para melhorar o rendimento do atleta na prova, o que reforça a possibilidade de contaminação alimentar. Além disso, foi provado que o consumo teria sido realizado no dia 20 de julho de 2010, dia que antecedia o dia de descanso da prova.

“Ou ele seria suicida ou um louco. As provas que servem para acusar Contador são as mesmas que vão a favor dele. É um caso muito complexo, com muitos argumentos e respostas”, disse o médico, que não crê na possibilidade de ter ocorrido uma transfusão sanguínea.

Mondenard afirma que tanto a União Ciclística Internacional (UCI) quanto a Agência Mundial Antidoping (AMA) se equivocam na maneira de coibir o doping no ciclismo. “Eles utilizam técnicas que não deveriam ser utilizadas em vez de investirem em estudos rigorosos. Por quê não fazem testes com carne contaminada com clembuterol em atletas para comprovar se tal contaminação seria possível?” indagou o médico.

“O passaporte biológico e a perseguição têm dificultado muito o doping no esporte. A quantidade de clembuterol encontrada é muito pequena e irrelevante, um fato a ser desconsiderado, sabendo que há muitos tipos de substâncias ilegais no pelotão. Há centenas de tipos de EPO e nem todas estão catalogadas nos laboratórios, que têm dificuldade em identificá-las com um simples controle.”

Por fim, Mondenard mostra-se pessimista e diz que no mundo do ciclismo, há muitas substâncias indetectáveis, que acabam tornando toda a luta contra o doping inútil. Em contrapartida, o médico afirma que isto não seria desculpa para o título de Contador, e que o espanhol venceria o Tour testando positivo ou não. “Alberto Contador é o ciclista mais forte de sua geração”, finalizou o especialista.

"CAIU O ESPANHOL, BRILHOU O LUXEMBURGUES"

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Andy vence etapa e cresce na luta pela camisa amarela; Contador sobra e dá adeus ao título [vídeo]


Andy: Vitória de campeão no Galibier
Por Tadeu Matsunaga


A 18ª etapa do Tour de France, com encerramento no mítico Galibier – exceto uma grande reviravolta – acabou com as chances de Alberto Contador (Saxo Bank) de conquistar o tetracampeonato na França. Em contrapartida, um brilhante Andy Schleck (Leopard) renasceu para a disputa da camisa amarela.

O mais jovem dos Schlecks não apenas venceu seu primeiro estágio neste ano, como protagonizou um ataque avassalador na metade do Col d´Izoard. Criticado por não ter feito muito para se firmar como um dos grandes candidatos ao título, Andy utilizou uma tática arriscada e surpreendeu a todos, que demoraram para responder a ação do luxemburguês.

Schleck cruzou a meta após 06h07min16s – com 2min02s- de vantagem para seu irmão. Frank Schleck, que terminou em segundo. Cadel Evans (BMC) terminou na terceira posição, com Ivan Basso (Liquigas) e Thomas Voeckler (Europcar) na sequência. O valente francês manteve a camisa amarela após um desempenho fantástico, mas como previsto a diferença caiu consideravelmente. Voeckler tem 15 segundos de vantagem para Andy, e 1min08s em relação a Frank.

O grande perdedor do dia foi Contador, que não conseguiu repetir sua performance do dia anterior. Ele apareceu constantemente na parte de trás do grupo e, finalmente, sobrou do grupo camisa amarela a poucos quilômetros da meta; terminando 3min50s atrás do mais jovem dos Schleck. Seu compatriota, Samuel Sanchez (Euskaltel) também não teve um grande desempenho e sobrou a cerca de 8 km do final.

Com uma tática inteligente, Schleck teve o auxílio de seu companheiro Monfort e outros quatro escapados na transição entre o Izoard e o Galibier: Devenyns, Roche, Silin e Iglinsky, o que permitiu a ele uma vantagem considerável na “etapa-rainha” do Tour 2011. Já o grupo dos favoritos teve sérias dificuldades, principalmente pela falta de iniciativa, que deu margem para o sucesso de Andy.

Evans, irritado, puxou o grupo nos quilômetros finais e levou Basso, Voeckler, Cunego e Frank até o topo da montanha. Desgastado, ele não conteve o ataque do mais velho dos Schleck a poucos metros da chegada, mas manteve-se vivo na luta pelo título, que já mostra os italianos, Basso e Cunego, e os espanhóis, Contador e Sanchez, fora da disputa.

A principal fuga do dia foi protagonizada por: Leonardo Duque (Cofidis), Joost Posthuma (Leopard Trek), Anthony Delaplace (Saur-Sojasun), Dries Devenyns (Quick Step), Maarten Tjallingii (Rabobank), Brent Bookwalter (BMC), Markel Irizar (RadioShack), Imanol Erviti (Movistar), Danilo Hondo (Lampre-ISD), Ramunas Navardauskas (Garmin-Cervélo), Ruben Perez Moreno (Euskaltel-Euskadi), Pablo Urtasun Perez (Euskaltel-Euskadi), Maxim Ignlinsky (Astana), Maxime Monfort (Leopard Trek), Johnny Hoogerland (Vacansoleil), Nicolas Roche (Ag2r-La Mondiale) Marcus Burghardt (BMC), Mickael Delage (FDJ) e Egor Silin (Katusha).

Classificação etapa
1 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 6:07:56
2 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:02:07
3 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:02:15
4 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:02:18
5 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 0:02:21
6 Pierre Rolland (Fra) Team Europcar 0:02:27
7 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:02:33
8 Rein Taaramae (Est) Cofidis, Le Credit En Ligne 0:03:22
9 Thomas Danielson (USA) Team Garmin-Cervelo 0:03:25
10 Ryder Hesjedal (Can) Team Garmin-Cervelo 0:03:31

Classificação geral
1 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 79:34:06
2 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 0:00:15
3 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:01:08
4 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:01:12
5 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:03:46
6 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale
7 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 0:04:44
8 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:05:20
9 Thomas Danielson (USA) Team Garmin-Cervelo 0:07:08
10 Jean-Christophe Peraud (Fra) AG2R La Mondiale 0:09:27





"PERFIL: 19a. ETAPA DO TOUR DE FRANCE"

"VOECKLER SEGUE DE AMARELO"

Fonte Site - http://www.prologo.uol.com.br/

Ciclista lutou contra o cansaço e se manteve na liderança da etapa; Cavendish foi punido


Voeckler luta para manter-se vestido de amarelo
Por Fernando Bittencourt

A última semana do Tour chega à sua reta final com muitas expectativas e algumas surpresas, tais como Thomas Voeckler (Europcar). O francês segue vestindo a camisa amarela, apesar de ter visto na 18ª etapa, realizada nesta quinta-feira, o luxemburguês Andy Schleck se aproximar da liderança da competição, com apenas 15 segundos de atraso.

"Este é um triunfo pelo qual tenho lutado com todas as minhas forças. Ao cruzar a linha de chegada, pensava que Andy poderia ter tirado a camisa amarela, mas consegui mantê-la por apenas 15 segundos de vantagem. Certamente ele atacaria e acabei me aproveitando dos esforços de Cadel Evans, que trabalhou muito para diminuir a desvantagem. Não me dei conta de que Contador havia ficado para trás e estava com muito medo de que o espanhol pudesse se lançar para um ataque, faltando dois ou três quilômetros para a meta”.

“Ao final da etapa, eu estava sem meus fones de ouvido e gostaria de saber quanto tempo de vantagem tinha Andy. Perguntei ao Frank, mas ele disse não saber de nada. Não dependo mais somente de mim e terei que operar milagres no restante do Tour, pois ainda faltam três etapas e 15 segundos de vantagem para um dos melhores escaladores do mundo não é nada”, desabafou Voeckler, ainda satisfeito.

Cavendish punido

Mark Cavendish (HTC-Highroad) segue líder na disputa por pontos – o britânico acumula 300 pontos -, no entanto, perdeu 20 pontos na etapa de hoje depois de cruzar à meta fora do tempo limite. Outros 89 ciclistas também foram penalizados, entre eles José Joaquin Rojas (Movistar), que perdeu 15 pontos na luta pela camisa verde.