Foto: Divulgação
Em Florianópolis
Com a experiência de quem já tem quase 30 anos no triathlon, Fernanda Keller criticou a WTC – World Triathlon Corporation –, entidade que mantenedora do Ironman, pelo fato de ter sido mudado o sistema de vagas para o mundial da categoria para os profissionais. Para a brasileira, a organizadora cometeu um grande equívoco nessa mudança.
“Ironman é o nome, mas somos de carne, osso e sangue. Ter de fazer cinco Ironman até agosto para ver se você conseguiu ficar entre as 30 mulheres ou entre os 50 homens classificados para o mundial é muita coisa. Tudo bem que eles querem fidelizar o triatleta, já que existem provas concorrentes e com premiação maior, mas vai ter muito problema de competidor se machucando”, disse.
Keller também criticou a quantidade de profissionais que se classificam, achando ser muito pouco. “Eu faço parte do Ironman e o Ironman faz parte da minha vida, mas apenas 30 meninas e 50 rapazes em Kona é pouco. Vai ter ‘meia dúzia de gatos pingados’ no Mundial e eu não vejo o motivo de não ser ter 200, por exemplo”, completou.
Com a experiência que adquiriu ao longo da carreira, Fernanda afirmou que faria diferente se fosse a promotora do circuito. “Se eu fosse a organizadora, eu contrataria vários atletas e os colocava para competir determinadas provas”, finalizou a triatleta, citando um exemplo é que bastante utilizado no UFC, o maior evento de lutas no mundo.
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